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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

aterro sanitario

Cosmópolis produz, em média, 30 toneladas de lixo doméstico por dia. A coleta do lixo atinge 100% da população e é realizada diariamente, com exceção dos finais de semana. O trabalho de coleta é realizado por três caminhões de lixo. Todos os resíduos domésticos, de serviços públicos e de construção civil eram depositados, até 2008, em uma área localizada na rodovia Cosmópolis - Limeira.




Durante mais de 30 anos, a área foi utilizada como lixão e não recebeu os cuidados que um aterro sanitário deve possuir. A área não tinha nenhum tipo de controle, ficando aberta a descargas desconhecidas e ao acesso da população carente. Tal descuido resultou na formação de uma camada de lixo de aproximadamente 40 metros de profundidade. Como consequência, causou um estrago ao meio ambiente.




A área onde era depositado o lixo é totalmente inadequada. Antes de sua desativação verificou-se a presença de catadores de lixo, animais domésticos, concentração de chorume, existência de vetores de doenças, fogo e mau cheiro provocados pela emanação dos gases provenientes de biodegradação.




A área ocupada pelo antigo lixão é de 25 mil m² de extensão e está situada em uma nascente que é Área de Preservação Permanente (APP). Sobre uma possível recuperação da nascente, o secretário de Planejamento Urbano de Cosmópolis, Laerte Vasconcelos, afirmou que a prefeitura estuda uma forma de revitalizar o local, “Para o processo de encerramento, estão sendo contratados estudos geológicos e de sondagens da área que irão determinar o estado atual das águas subterrâneas na área do lixão e determinar o que precisa ser executado para remediação total da área e do meio ambiente”.




A Cetesb de Limeira (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental), responsável pelo desativamento do local, considerou o lixão da cidade um dos piores da região, já que não se cumpriam requisitos básicos de segurança e proteção, tanto do meio ambiente, quanto de muitos moradores da cidade, que separavam o lixo para sobreviver. Desde outubro de 2008, todos os resíduos domésticos coletados na cidade passaram a ser depositados no aterro sanitário de Paulínia, cidade próxima a Cosmópolis. Essa mudança afetou os cofres da cidade e resultou em um gasto de R$60 mil por mês.




A prefeitura está elaborando o processo de encerramento do lixão, que deve ser entregue à Cetesb dentro de seis meses, e posteriormente serão executadas as obras para remediação total da área. Após ser completamente desativada, a área deve passar por outra fiscalização da Cetesb para a verificação do cumprimento do mandato.




Não existe, até o momento, outra área para construção de aterro sanitário em Cosmópolis. A ação tomada pela Cetesb é permanente, de acordo com a socióloga da Cetesb, Vera Lucia. “Não há possibilidades de reativar a antiga área do aterro sanitário de Cosmópolis, o que deverá ser feito é a revitalização do local, buscando resgatar a nascente e o solo que foram prejudicados pelo acúmulo de lixo”, completou Vera.




Atualmente, o local se encontra praticamente sem lixos e não há existência de odores. O que restaram foram alguns entulhos e muitos cachorros. A prefeitura continua trabalhando no local, buscando a revitalização da área afetada.

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