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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Aterro sanitário de Arandu, SP, tem a pior nota da região


       A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista (Cetesb), divulgou novos dados referente às condições dos aterros sanitários do estado. As informações são baseadas em levantamento feito em 2011. Dos aterros da região de Itapetininga (SP), o que teve a pior situação foi da cidade deArandu (SP). Muito entulho e lixo doméstico são encontrados jogados no local sem nenhuma proteção ou cuidado. Para aumentar a preocupação, é possível ver animais circulando pelo aterro, que recebe cerca de cinco toneladas de material por dia.
    O local opera há quase um ano de forma irregular, já que não obteve a licença para funcionamento. Em visita recente dos técnicos da Cetesb, o aterro sanitário de Arandu obteve nota 4,9, classificação considerada muito baixa. E esta não foi a primeira vez que o local foi notificado. A Cetesb informou que a Prefeitura já foi notificada e multada em outras ocasiões. Se nada for resolvido, segundo o orgão, a próxima ação será a interdição.
    O procurador jurídico da Prefeitura de Arandu, Marcelo Jacob da Rocha, informou que o aterro ainda tem de 12 a 18 meses de vida útil, e também acredita que a situação será regularizada. "Foi contratada uma consultoria que elaborou um plano de ação visando o saneamento destas questões", explica o procurador.
   Já para o gerente da Cetesb de Avaré, Márcio Lourenço Gomes, a Prefeitura precisa provar que o aterro sanitário da cidade tem condições de receber mais lixo. "Na visão da Cetesb, não tem mais condições de receber material, mas a Prefeitura entende que tem, então, eles devem apresentar uma série de estudos mostrando que ainda é viável o encaminhamento de lixo para aquele aterro", argumenta.
Bom exemplo   As cidades de Angatuba (SP) e Quadra (SP), foram bem avaliadas pela Cetesb, como já aconteceu em anos anteriores. Angatuba teve nota máxima (10) em 2010 e 2011. Em Quadra, pela falta de separação do lixo reciclável, o resultado acabou um pouco prejudicado, quando a cidade teve nota 10, em 2010, e nota 9,9, no ano passado, mas continua como um dos municípios mais bem avaliados da região. No aterro sanitário de Quadra, logo que o caminhão descarrega o material orgânico, máquinas começam com o trabalho de cobertura e compactação. Do material que chega, 70% vem da zona rural.
   Há 10 anos funcionando, a área do aterro, que chega há quase dois hectares, algo em torno de 30 mil m², recebe cerca de 45 mil toneladas de lixo por mês, que ainda tem 30% do terreno de vida útil para uso de despejo do lixo. A licença ambiental do aterro termina em 2014.
   O Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Quadra, Cláudio Tavares, explica que muito material reciclável vem misturado ao lixo orgânico, fato que resultou na queda da nota do município em 0,1, entre 2010 e 2011. "Temos que fazer um trabalho de conscientização melhor da população para reciclar, diminuindo a quantidade de lixo doméstico que vem para o aterro", relata.

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